Autor: LUZIA FARACO RAMOS
ISBN: 9788508125685
Número de Páginas: 158
Editora: ATICA
Tipo de produto: NAO DIDATICO
Coleção/Série: EDUCACAO EM ACAO
RESENHA/SINOPSE: Na introdução, a autora coloca a proposta do livro, qual seja o ensino da matemática de uma forma criativa e estimulante para os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Ao mesmo tempo critica limitações do ensino atual que a seu ver impedem que se atinja esse objetivo. Fala de pensadores como Piaget, Vigotski, Montessori,que, no dizer da autora, nos lembram que as crianças não são pequenos adultos e devem ser respeitadas como crianças que são. No capítulo 1, aborda a construção do número operatório, os conceitos de classificação e seriação operatórias, e como a criança lida com eles (ou com o desconhecimento deles), dependendo da idade e do nível em que se encontra. Ao final, apresenta atividades que favorecem a construção do número operatório pela criança, de forma consistente e segura. No capítulo 2, apresenta o sistema de numeração decimal, fornecendo idéias e recursos para que ele possa ser compreendido e construído pela criança. Para isso, utiliza materiais concretos não estruturados, e estruturados como o material dourado, criado por Maria Montessori, e sugere também o uso de materiais simbólicos. Esses materiais são ferramentas para que a criança a visualize as estruturas do sistema de numeração decimal, permitindo-lhe que se torne autora desse saber, fundamental para o desenvolvimento das escritas numéricas e para os registros das operações matemáticas. No capítulo 3 desenvolve-se a construção conceitual das operações. Nesse ponto, a autora defende o abandono da expressão "problemas matemáticos", pela conotação negativa que contém, substituindo-a por outras expressões, como "situações ou histórias matemáticas". Feito isso, insiste em que se mostre ao aluno a conexão entre essas situações e acontecimentos da vida real, de modo que ele associe os "problemas" a ações que envolvam quantidades, de uma forma bem natural e espontânea. Após isso, explicam-se os significados das operações fundamentais, sempre inseridas num contexto, com muitos exemplos práticos. Depois, é introduzido o conceito de tabelas de multiplicação, explicado de maneira agradável, desmistificando o fantasma das "tabuadas" e o medo que inspiraram a gerações passadas. Por último, no capítulo 4 desenvolve-se a construção de técnicas operatórias para cada uma das operações fundamentais. A autora destaca a importância de estimular a criança a criar registros numéricos espontâneos baseados nas ações concretas que realiza com materiais diversos. Tais registros são uma ponte para o entendimento de algoritmos expandidos e descritivos que registram passo a passo as ações realizadas em cada uma das operações fundamentais. Salienta que em um momento posterior da escolaridade é possível otimizar e sistematizar cada um dos algoritmos das operações, abreviando-os de forma gradual e progressiva afim de que a criança seja capaz de compreendê-los e realizá-los com desenvoltura e segurança. Finaliza sugerindo jogos que despertem o interesse das crianças e favoreçam o cálculo mental. Conforme o Acordo Ortográfico.